O Poechenelle Kelder é um bar de esquina que ficava próximo ao nosso hotel e ao lado da famosa estátua da criança que faz xixi (não sei até hoje por que essa estátua é famosa, mas isso não vem ao caso…). Chegamos tarde, depois de andarmos bastante e irmos até a região de Ixelles, onde paramos no Pantin para uma cerveja.
A parte interna já estava fechada, mas ainda havia bastante gente na calçada. Como ainda não tinha provado uma Kwak, não tive dúvidas em pedi-la. Como preza a tradição belga, serviram a cerveja no próprio copo, nesse caso uma espécie de tulipa extravagante que vem junto com uma base de madeira. Diz a lenda que foi ideia de um cocheiro, que mandou fazer essa base e um copo que ficasse acoplado a ela para que pudesse beber de forma segura enquanto trotava pelas calçadas irregulares.
Kwak: âmbar, limpa, boa formação de espuma. Aroma e sabor predominante de caramelo com um leve frutado. O amargor é baixo, mas bem equilibrado com o dulçor do malte. Ótima pedida para nossa despedida de Bruxelas.